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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Antes de ser mãe...

Esse clima de maio, mês das mães, mexeu muito comigo.
Como faço sempre, li muito sobre bebês, filhos, desenvolvimento e tal, mas li também sobre o dia das mães. Coisa que eu nunca tinha feito antes. Até publiquei um post aqui sobre a origem dessa data, que até eu ser uma delas, nem tinha me ocorrido que, óbvio, teria uma origem. hehehe
Bem, para fechar o mesmo com chave de ouro, compartilho aqui uma mensagem que recebi por e-mail de uma amiga e mãe exemplar, Sabine.

ANTES DE SER MÃE
Antes de ser mãe eu fazia e comia os alimentos quentes.
Eu não tinha roupas manchadas.
Eu tinha calmas conversas ao telefone.
Antes de ser mãe eu dormia o quanto eu queria e nunca me preocupava com a hora de ir para a cama.
Eu não esquecia de escovar os dentes e os cabelos.
Antes de ser mãe eu limpava minha casa todo dia.
Eu não tropeçava em brinquedos nem pensava em canções de ninar.
Antes de ser mãe eu não me preocupava se minhas plantas eram venenosas ou não.
Imunizações e vacinas eram coisas em que eu não pensava.
Antes de ser mãe ninguém vomitou e nem fez xixi em mim, nem me beliscou sem nenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas.
Antes de ser mãe eu tinha controle sobre a minha mente, meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos.
... eu dormia a noite toda...
Antes de ser mãe eu nunca tive que segurar uma criança chorando para que médicos pudessem fazer teste e aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam.
Eu nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha.
Eu nunca fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo.
Antes de ser mãe eu nunca segurei uma criança só por não querer afastar meu corpo do dela.
Eu nunca senti meu coração se despedaçar quando não pude estancar uma dor.
Eu nunca imaginei que uma coisa tão pequenina pudesse mudar tanto minha vida.
Eu não imaginei que pudesse amar alguém tanto assim.
Eu não sabia que eu adoraria ser mãe.
Antes de ser mãe eu não conhecia a sensação de ter meu coração fora do meu próprio corpo.
Eu não conhecia a felicidade de alimentar um bebê faminto.
Eu não imaginava que alguém tão pequenino pudesse fazer-me sentir tão importante.
Autor desconhecido

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