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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ainda tenho um mês...

Pois é... daqui há um mês volto ao trabalho. O coração já está apertando.
Dia 1º de junho começo a adaptação dela na escola. Começo também a me adaptar à nova rotina e também à separação. Cada dia tenho mais certeza de que vai doer.
Tenho ouvido de tudo. De "mãe má" até "acontece com todas". Muita gente ainda tem a imagem da mulher que tem que largar tudo pra ficar em casa cuidando dos filhos, dedicando-se integralmente à criação deles. Infelizmente não é uma opção para todas as mulheres. Muitas têm que trabalhar. Outras não conseguem se realizar apenas como donas-de-casa. Eu acho que sou um pouco das duas.
Fizemos as contas, eu e o Jef, e constatamos que o "orçamento participativo" não pode absorver esse rombo. Além disso, ficar integralmente em casa não combina muito comigo. Graças a Deus pelo meu trabalho! Hoje ainda o Jeh me disse que não gostaria que eu parasse de trabalhar, não só pelo dinheiro, mas por todo o tempo de estudo, todo investimento no profissional. Para ele seria um desperdício.
Infelizmente, minha empresa não aderiu à licença maternidade de seis meses. Assim como a maioria. Os benefícios que o governo ofereceu para as empresas não compensam a falta da funcionária e o custo que uma substituição temporária gera. Então, concluídos os meus 140 dias de licença, mais as férias de 30 dias, terei que voltar. Um benefício bem legal que minha empresa oferece é uma hora a mais para a amamentação, além da hora já prevista por lei e por um prazo maior. Pela lei tenho uma hora a mais até o bebê completar 6 meses. Já pela convenção coletiva da minha empresa são duas horas/dia por mais 6 meses após o término da licença, ou seja, terei um tempo extra com a Elisa até ela completar 10 meses! Assim, vou poder amamentá-la ao meio-dia e no final da tarde. Sem contar o mamazinho antes que eu vá para o trabalho.
É, nem tudo dura pra sempre. Na verdade, quase nada! hehehe Vamos mudando a cada dia, e com a maternidade essa "metamorfose" parece ser maior ainda e mais intensa.
Da mesma forma que na gestação, esse tempo em casa com ela não foi nada do que eu imaginava. Foi muuuuuuito melhor! Vou sentir falta disso com certeza. Mas no final de cada tarde vou compensar enchendo ela de beijos e amassos na saída da escola.

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