E-familynet.com Ticker
E-familynet.com Ticker

sexta-feira, 19 de março de 2010

Casa de vô e vó é coisa bem boa!

Ontem, a Elisa foi visitar os avós paternos, Nehemias e Marilene. Só dava ela de colo em colo, ganhando beijinhos e carinhos de todos. O tio Ju e os primos disputando com os vovôs corujas quem pegava ela no colo primeiro. Ver o vô Nehemias concorrendo com a vó Marilene foi impagável!
Lá ficou a Dna Elisa, só no chamego. Coisa bem boa. Tirou um soninho daqueles na cama da vó (e dormir na cama da vó é muito bom!), e depois que a Bela Adormecida acordou do seu "sono de beleza" bateu um papo daqueles com todo mundo, distribuiu sorrisos desdentados e curtiu mais uns colinhos.
Olhando ela dormir na cama da vó me fez lembrar da minha infância. Eu amava ir pra casa dos meus avós. Lá na casa da vó Ana tudo podia. A gente fazia os horários e muitas vezes até as regras. Sempre tinha uma coisa gostosa pra comer e uma brincadeira divertida no pátio, isso quando a diversão não era atrapalhar a lida do vô Cassiano. Sem falar nas histórias que a vó contava pra gente antes do soninho da tarde e da diversão que era "ajudar" o vô com as cabras. Bons momentos. Dormir na rede. Curtir o balanço de pneu. Passear no pátio de carrinho de mão. Brincar dentro da gaiola dos coelhos. Ajudar o vô na horta. Por fim, encerrar a tarde com café e pão caseiro, muitas vezes tendo um sovado por nós mesmas (com aquelas mãozinhas bem sujinhas! hehehe).
Meu avó paterno faleceu quando meu pai ainda era guri, então só conheci ele por fotos. Mas lembro de quando a gente ía pra casa da vó Ivone lá em Gravataí. Eu adorava brincar no jardim (ela sempre teve jardins muito bonitos), e também podíamos brincar com gatos, pois a mãe nunca gostou da espécie e lá na vó a gente tirava o atraso. Lembro do relógio cuco que tinha na sala de jantar... desse eu tinha um pouco de medo, mas achava o máximo quando ele marcava as horas. Ainda tinha a vizinha da vó, a Dna Delfina que era muito querida e sempre vinha ver a gente. Tinha também a Lia, a podle branquinha da vó. Tadinha, a gente fazia gato e sapato dela. A propósito, hoje é aniversário da minha vó Ivone e no domingão vai ser o festerê! A Elisa vai estar lá pra cumprimentar a bisa. Afinal ter bisa é pra poucos!
É um previlégio ter avós e poder curtí-los. Imaginem bisavós! Desde que eu estava grávida, eu e o Jeh conversávamos sobre a sorte da Elisa de ter os avós maternos e paternos e ainda duas bisas pra paparicar. É muito legal quando vemos o quanto eles amam ela e estão curtindo a pimpolha. Em breve, creio que teremos que "podá-los", hehehe, do mesmo jeito que meus pais faziam comigo e meus avós, mas tenho certeza que assim como eu tenho ótimas lembranças da minha infância com eles, a Elisa também vai ter. Lembranças que nos tornam pessoas melhores. O ditado que avós são pais com açúcar é bem verdade.
Obrigada, Deus, pelos meus avós e pelos da Elisa. Nos dê sabedoria como pais para cultivar nela amor, respeito e proximidade com os avós e bisavós, pra que eles deixem deliciosas experiências na vida dela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Leu esse post? Então comente e participe dessa história!