Um dia especial

Hoje estou ficando mais velhinha... antes que alguém pergunte... 26 anos!
Uma colega no trabalho perguntou o que eu queria fazer no meu aniversário e, cansada, respondi: "Bah, queria ficar sozinha, num hotel com banheira, para relaxar e dormir."
Cheguei em casa, com o Jeh e a Elisa, ela sorrindo e fazendo mil gracinhas pra gente e, repensei minha resposta: Certamente, não há lugar melhor para se passar o aniversário do que com a família da gente!
Por mais cansada e ainda atrapalhada com as coisas para fazer que eu esteja, não trocaria essa vida de mãe por nada! Ver ela crescendo, ficando esperta e atenta à gente, batendo palminhas e "falando" pelos cotovelos é uma experiência incrível. Como todas as mães dizem: um amor que só cresce e a gente não consegue entender direito. Olho pra ela todos os dias e fico imaginando o amor de Deus por mim. Não há como não fazer referência. Um amor apesar de tudo, além de tudo, que a gente entende um pouco melhor quando entra para o time dos "pais". Mas acho que jamais vamos compreender por inteiro.
O Jeh perguntou se eu tinha imaginado viver esse momento: 26 anos com minha filhinha nos braços... sabe que acho que sim. Lembro de ter planejado isso quando pequena, que eu ía casar e ter um bebê com 25 anos. Planejei bem. Sonhei bem.
À meia-noite, a Elisa e o Jeh cantaram parabéns para mim. Indescritível ver a Elisa batendo palminhas e sorrindo com o olhar mais doce e encantador do mundo!
Esse é o melhor presente que eu poderia ganhar no dia de hoje: o amor da minha família.