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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dodói no "dédo"

Os primeiros acidentes caseiros deixam a gente de cabelo em pé!
Tudo transcorria tranquilo. Chegamos em casa com a Elisa, brincamos um pouco com ela, lanchamos, e eu subi para arrumar umas coisas no quarto, deixando ela e o papai na sala vendo TV.
De repente ouvi um "Fica ai que eu vou ao banheiro", a porta do lavabo se fechou, seguido de um grito da Elisa e um choro bem diferente de manha ou coisas do gênero. Desci as escadas num salto e vi aquele rostinho apavorado me olhando e chamando "Mamanhê... Dédo... Dédo..."
Quando cheguei na porta do lavabo vi que o dedinho dela havia ficado preso na porta quando o papai fechou. Minhas pernas amoleceram. Desceu um frio pela espinha e nem sei dizer quantos pensamentos passaram na minha cabeça naquele instante enquando eu abria a porta e pegava ela no colo.
Lembro que abri a porta, olhei pro Jeh, certamente com uma cara de reprovação (por ele não ter percebido que o choro era diferente da manha trivial) e disse assustada que o dedinho dela tinha ficado prensado, literalmente, na porta. Retomei a compostura, respirei fundo e fui colocar um gelo, tentando acalmá-la.
O dedinho ficou bem amassado, parecia cena de desenho animado, quando o personagem é amassado por algo e fica fino como uma folha de papel. Que susto!
Ligamos pro pediatra e como o amassado foi bem na pontinha, pegando somente a unha, não tinha muito o que fazer a não ser dar um analgésico para ela, colocar gelo e dar muito mimo e carinho até ela se acalmar.
Contamos no relógio: uma hora de choro! Depois ela adormeceu.
Como nos sentimos mal, o Jeh então, riquinho, ficou desolado. Acidentes acontecem, mas essa consciência não tira a sensação ruim que fica na gente.
Graças a Deus hoje ela amanheceu bem, só comentou várias vezes do "dodói no dédo", pedindo pra gente dar um beijinho.
Na escola, a prof comentou que um coleguinha tentou dar a mão pra ela justo na mão machucada e ela se esquivou. Ele tentou novamente, e ela puxou o bracinho tentando dizer pra ele que não. Na terceira tentativa do colega, a Elisa deu um tapão nele. Bem, dai ele entendeu. hehehe Homens...

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