Elisa, a mestre cuca!

Domingo em casa, preguiça total!
Levantamos tarde e, com certeza, atrasamos todas as refeições... se a supernanny nos pega, estamos ralados! Mas, se tem uma coisa que eu nunca consegui fazer direito com a Elisa, foi a tal "rotina". Consegui até colocar horário para uma ou outra coisa, mas, depois que ela foi pra escola e que só ficamos juntas no final de semana, daí é tudo meio fora de hora...
Bem, diante desse quadro, o jeito foi fazer um almoço com cara de lanche... e pra isso tive uma assistente de chef maravilhosa!
A Elisa ficou o tempo todo na volta, ajudando a preparar os pastéis... na verdade, beliscando os recheios e comendo pedaços de massa crua...
Subiu no banco e se sentia gente grande alcançando em cima da bancada... o brabo foi fazer ela descer...

Elisa e o bebê da "baíga"

Estamos trabalhando fortemente para adaptar a ideia do bebê na vida da Elisa.
Todos os dias a gente comenta sobre o bebê:
- Filha, sabia que tem um bebê na barriga da mamãe?
- Elisa, vem dar um beijinho no bebê...
E assim, vamos tentando fazer com que o bebê comece a se tornar parte da vida dela. Acho que está funcionando...
As profs me comentaram que ela já menciona o bebê na escola, então, aos poucos parece que ela está aceitando a ideia... mesmo sem compreender ainda "tudo" que um bebê a mais na casa vai mudar a vidinha dela...
Outro artifício que estamos usando é levá-la a todas as ecografias, sempre explicando que "hoje, vamos ver o bebê que está na barriga da mamãe".
Hoje, fomos fazer a ecografia da translucência nucal, e nosso bebê já está todo formadinho, com 6,3cm de comprimento, e já mexe as mãos e o pés, coisa mais amada!
Enquanto a médica realizava o exame, a Elisa olhava atentamente para a TV, onde todos nós estávamos vendo bebê. Ela ficou bem atenta e volta e meia fazia algum comentário como: "é o bebê da baíga?" Como que tentando entender...
Vamos continuar nessa missão! Quero que esse bebê seja algo super bom na vida dela, e não alguém que veio para tomar o lugar dela na nossa casa... talvez a gente não consiga eliminar esse sentimento nela por completo, mas pelo menos pretendemos amenizar...
E seguiremos levando ela nas ecos para "ver o bebê", e acho que quando a barriga começar a crescer a ideia vai começar a ficar mais clara na cabecinha dela. Eu espero...

Mais um dia dos pais...