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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Antes de ser mãe...

Esse clima de maio, mês das mães, mexeu muito comigo.
Como faço sempre, li muito sobre bebês, filhos, desenvolvimento e tal, mas li também sobre o dia das mães. Coisa que eu nunca tinha feito antes. Até publiquei um post aqui sobre a origem dessa data, que até eu ser uma delas, nem tinha me ocorrido que, óbvio, teria uma origem. hehehe
Bem, para fechar o mesmo com chave de ouro, compartilho aqui uma mensagem que recebi por e-mail de uma amiga e mãe exemplar, Sabine.

ANTES DE SER MÃE
Antes de ser mãe eu fazia e comia os alimentos quentes.
Eu não tinha roupas manchadas.
Eu tinha calmas conversas ao telefone.
Antes de ser mãe eu dormia o quanto eu queria e nunca me preocupava com a hora de ir para a cama.
Eu não esquecia de escovar os dentes e os cabelos.
Antes de ser mãe eu limpava minha casa todo dia.
Eu não tropeçava em brinquedos nem pensava em canções de ninar.
Antes de ser mãe eu não me preocupava se minhas plantas eram venenosas ou não.
Imunizações e vacinas eram coisas em que eu não pensava.
Antes de ser mãe ninguém vomitou e nem fez xixi em mim, nem me beliscou sem nenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas.
Antes de ser mãe eu tinha controle sobre a minha mente, meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos.
... eu dormia a noite toda...
Antes de ser mãe eu nunca tive que segurar uma criança chorando para que médicos pudessem fazer teste e aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam.
Eu nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha.
Eu nunca fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo.
Antes de ser mãe eu nunca segurei uma criança só por não querer afastar meu corpo do dela.
Eu nunca senti meu coração se despedaçar quando não pude estancar uma dor.
Eu nunca imaginei que uma coisa tão pequenina pudesse mudar tanto minha vida.
Eu não imaginei que pudesse amar alguém tanto assim.
Eu não sabia que eu adoraria ser mãe.
Antes de ser mãe eu não conhecia a sensação de ter meu coração fora do meu próprio corpo.
Eu não conhecia a felicidade de alimentar um bebê faminto.
Eu não imaginava que alguém tão pequenino pudesse fazer-me sentir tão importante.
Autor desconhecido

domingo, 30 de maio de 2010

Mais um mês de vida

Hoje a Elisa completa quatro meses. O tempo não passa, ele voa!
Nossa pequena princesinha já sorri e ensaia conversinhas pra gente, agarra com força os brinquedinhos dela, ainda meio desajeitada, mas já consegue esse feito. Tem bem menos cabelos de quando nasceu, e parece que os dentes não vão demorar a chegar. As bochechas e as coxas crescem a cada dia. Gostosíssimas! Volta e meia encontro uma nova dobra quando vou trocar as fraldas. Esperta, ela fica bem durinha quando está no colo e a cabecinha sempre alerta a tudo que está à sua volta. Isso é mágico. Ela está crescendo e eu não consigo controlar.
Em dois dias lá estarei eu na sala de espera de uma escolhinha enquanto deixo minha filhinha começar a conquistar seu espaço no mundo, meio longe de mim, mais independente do que eu gostaria.
Poxa, tudo muda muito rápido com eles, e pelo jeito vai ser assim de agora em diante, e cada vez numa velocidade maior. Mas não quero ficar postando nostalgias pra sempre, preciso aprender a vibrar com as conquistas da Elisa, e continuar dando asas pra ela alçar seus voos solo. Tarefa difícil essa...
Uma vez li, não lembro onde, que as mães costumam carregar seus filhos no colo voltados pra si, já os pais, colocam as costas deles contra seu peito para que eles vejam tudo. Isso simbolizava, segundo o autor, que as mães são protetoras, os querem para si. Já os pais são desafiadores, apresentam o mundo aos filhos. Achei interessante e guardei isso pra mim. Não quero ser assim tão protetora. Acho que um mix está bom. Mãe grudenda ninguém aguenta, neh?!
Pois mais um mês se vai, outro começa. Novidades estão à porta. Não vejo a hora dela sentar sozinha e dar gargalhadas. Acho que vai ser nesse mês...

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Com quem se parece?

Eis uma pergunta que quanto mais o tempo passa mais ouvimos! Estou começando a achar que vou ouví-la para sempre. hehehe
Quando a Elisa nasceu, cada família, tanto os Silva quanto os Alegre, acharam traços únicos que faziam dela uma verdadeira (quase exclusiva) integrante! hehehe O Jeh já havia previsto esse momento. Os Alegre diziam que era a cara do Vô Brasil (que eu não conheci). Meus pais a achavam a minha cara. Óbvio! hehehe Na verdade eu não sabia direito, pois não conheci o Vô Brasil e apesar de ela ter traços meus, estava super inchada e com uma carinha de assustada, algo do tipo: "Onde eu estou?", "Posso voltar pro quentinho molhado de onde eu vim?".
Passados os primeiros dias de vida, já com litros e litros a menos de líquido no corpo, ela foi ficando mais bonitinha. Isso foi incrível, eu ouvia muito que ela era linda e maravilhosa, e também achava isso, mas hoje olhando as fotos dela, recém nascida, agradeço a Deus que as coisas melhoraram! hehehe Sinceramente, no primeiro mês eu achei ela mais a minha cara do que a do Jeh. E, para comprovar minha tese, hehehe, abaixo coloquei umas fotos minhas dos áureos tempos... (Clique nas imagens para ampliar)
 E também umas do Jeh, para tentar encontrar as semelhanças... (Clique nas imagens para ampliar)
 (na segunda foto o Jeh é o bem da frente, todo de azul claro)
Pois é, passados quase 4 meses do nascimento da Elisa ela já mudou bastante a fisionomia. Pelo menos eu acho. Esses dias estávamos lá na mãe olhando umas fotos minhas de bebê encontramos uma onde aparecem bem as minhas mãozinhas... grandes, fofas, com os dedinhos gordos. É, as mãos são, sem sombra de dúvida, iguais às minhas. Os pés desde o nascimento sabemos que são iguais aos do Jeh. Bah, muito parecidos mesmo! Eu acho que ela tem o olhar dele, mas quando ri e parece uma japa, daí entro eu na história. O porte físico acho que puxou ao Jeh, graças a Deus! Pois ela não é um bebê gorducho, o que eu era nessa fase. O narizinho é meu, bem redondinho. Já o formato do rosto vem do papai, afinado. O meu rosto é formato lua cheia. O bom é que ela poderá abusar dos cortes chanel, sem medo! hehehe Ah, a cara de sapeca não podemos saber de onde vem, pois não se sabe qual de nós dois foi mais...
Mas, afinal, com quem a Elisa se parece? A melhor resposta é: a Elisa é um mix da Ana e do Jeh. E que mix! A cada dia ela muda um pouquinho e vai tomando forma a identidade visual dela. Aparentemente se parece muito comigo, as pessoas em geral votam mais em mim (hehehe), mas já ouço bastante coisas do tipo: "Ela tá ficando parecida com o Jeh", "Bah, que mistura de vocês dois! E lá se vão muitos outros comentários semelhantes.
Logo que casamos a gente fez uma lista com o que gostaríamos que nossos filhos se parecessem conosco, tanto no físico quanto no psicológico. E depois oramos pra que Deus dessa uma lida na nossa lista. Ele leu vários ítens! hehehe Pelo menos dos físicos já conseguimos perceber. Pena eu não saber onde coloquei a lista, pois era bem engraçada. Mas de tudo que possa ter vindo no "pacote Elisa" o que eu mais desejo é que ela tenha no coração a nossa mesma fé, que a gente possa criá-la nos preceitos que nós cremos, dentro do que está escrito na Bíblia, que pra nós é a palavra viva de Deus. Para isso eu tenho pedido ajuda a Deus todos os dias, pois viver como diz lá semelhantemente a Jesus é um padrão alto, que até para mim e para o Jeh é uma luta diária, uma constante busca por algo mais alto, um padrão diferente, que muitas vezes não vai ser entendido por muitos, mas nós sabemos o que essa semelhança significa. Se conseguirmos alinhar os passos da Elisa nesse caminho, e firmá-la bem nessa trilha, então estarei feliz.
Bem, faltam 2 dias para ela completar 4 meses de vida. Ainda veremos muitas transformações pela frente. Certamente vou postar aqui semelhanças de personalidade, que ainda não são muito visíveis pra nós.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Mural do Amor

Hoje, postei fotos novas no Mural do Amor!
Sei que ficou meio pesadinho pra carregar na web... o Jef já me deu váááários apitos por causa disso, mas teve que ceder que apesar de "pesadinho" ficou legal.
Recebi muitos e-mails, comentários e scraps no orkut do pessoal que participou do vídeo e do mural. A repercussão foi bem maior do que eu esperava. Fiquei feliz, pois sei que as mamães se emocionaram ao ver suas fotinhos on-line, e os filhotes também.
Bem, hoje tem fotos novas da Bruna com sua mamãe Sara, e da dinda Dani que mandou várias mães e avós na mesma foto, muito legal! A Gleba em peso no blog da Elisa. Ah, vale lembrar que a Dna Lu, mãe da dinda Dani, foi a santa que lavou, passou e aprumou aquele lindo vestidinho da apresentação da Elisa na Igreja.
Obrigada mais uma vez a todos que mandaram suas fotos. O Mural do Amor ainda ficará no ar até segunda-feira, dia 31, então, se vocês quiser ver sua foto lá é só me enviar por e-mail.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Origem do dia das mães

Recebi numa newsletter do site www.bebe.com.br uma matéria especial sobre o mês das mães e li uma curiosidade que vale a pena publicar aqui: a origem do Dia das Mães.
Antes de ser mãe eu nunca havia pensado na origem desta data, mas agora me dei conta de que nem sempre ela foi comemorada. Dei uma pesquisada na web e abaixo segue o que descobri sobre esse dia que agora, mais do que nunca, faz parte do meu calendário anual!
O Dia das Mães, também designado de Dia da Mãe, teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Anna com uma festa. Anna quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio.
Segundo dados históricos, a mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos deuses.
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Julia Ward Howe, autora do Hino de Batalha da República.
No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
Em Portugal, o Dia da Mãe é celebrado no primeiro domingo de Maio.
Em Israel, o Dia da Mãe deixou de ser celebrado, passando a existir o Dia da Família, comemorado em Fevereiro.
Fonte: Wikipedia

domingo, 23 de maio de 2010

Despedida da Donna

Ontem, depois de quase três anos de convivência, a Donna se mudou... ou melhor, retornou ao seu primeiro lar.
Isso não foi uma decisão fácil pra mim. Ainda estou digerindo a separação. Mas estou certa de que está sendo muito melhor pra ela.
Quem conhece minha casa sabe que o pátio não é dos maiores, talvez nem dos médios, e durante o outono e o inverno quase não bate sol, o que o torna super úmido e frio. Este ambiente não era bom pra ela, um beagle ainda jovem que precisa de espaço e sol. Além disso, com a chegada da Elisa nosso tempo para ela e com ela acabou, zero! Um beagle, acho que mais que qualquer outra raça, é extremamente carente e companheiro. Mas para ser companheiro é necessário ter quem acompanhar... e nós quase não parávamos em casa antes, agora, nos raros momentos que estamos não conseguíamos dar atenção a ela, não o quanto ela precisava. Querida! Ela atucanava batendo na porta, pedindo pra entrar em casa. Eu tentei algumas vezes, mas cachorro de pátio com as patas sujas em cima das coisas da Elisa não estava rolando. E nem vou entrar no mérito do quanto o Jeh "adorava" nossa cusca.
Assim, depois de algum tempo refletindo a respeito e vendo que não teríamos mais tempo de dar a atenção que ela precisava e merecia, chorei muito, orei a Deus que me ajudadesse a tomar a decisão mais acertada, e falei com a Luciara Moretto, a criadora de onde a trouxemos. Ela aceitou nossa cusca de volta, e eu descansei na minha decisão.
A Luciara é dona de uma criação de beagles e outra de pugs. O amor com que ela cuida daqueles pimpolhos é especial de ver. Era a única pessoa para quem eu daria a Donna com tranquila certeza de que a cusca seria bem cuidada e amada.
Então, chegou o dia da despedida. Eu não queria ir junto levá-la, mas o Jeh insistiu muito e acabei cedendo. Que dor no coração. Quando encostamos o carro na frente da casa da Luciara não pude conter as lágrimas. Eu sabia que iria doer muito em mim (o Jeh, no fundo, bem no fundo, também estava comovido), e doeu. Eu tinha planos de que a Elisa crescesse e se divertisse muito com a Donna, o que certamente aconteceria, mas vi que essa espera era uma atitude muito egoísta da minha parte se eu pensasse em todo o tempo que a Donna iria viver na triste espera de carinho e atenção...
Um dia a Elisa vai crescer e como toda a criança, desejará um cãozinho, então, quando esse momento chegar, ela vai se entender com o pai dela... Eu adoro cachorro, mas ele nem tanto, e eu não quero mais bicho que more no pátio. Eu curto cachorro dentro de casa, sentando perto da gente na sala. Gosto do clima de cachorro dormindo nos pés da cama. Isso pra mim é parceria com eles. Eu cresci assim na casa dos meus pais. Mas o Jeh não e eu não moro mais sozinha. Bem, mas daí já será um problema pra mais tarde...
Por hora, resolvi contar pra vocês por aqui que minha Donninha se mudou, será muito feliz no novo lar, e a Elisa acabou perdendo o cão antes de ter notado a existência dele. Acontece. Só não quero mais tocar nesse assunto, pelo menos até a ferida sarar. Hoje de manhã fui arrumar as coisinhas dela no pátio, doamos a casa e os demais apetrechos para a Lady, a cachorrinha nova dos meus pais, e foi difícil conter as lágrimas e a saudade da minha cusca...
Então é isso. Mais palavras aqui só vão me fazer chorar.

Tchau, Donna, foi maravilhoso te ter como minha cusca, te ver crescer, dormir contigo no sofá, mesmo que escondido do Jeh. Eu adorei ir pra praia contigo. Mesmo tu sendo bem malcriada às vezes nunca vou esquecer da alegria com que sempre me esperou na porta, todos os dias. Nunca vou esquecer que tu conseguias perceber quando eu não estava legal. Vou sentir saudade da tua carinha de trakinas, sempre que eu chegar em casa. Nunca vou esquecer como foi bom te ter.
Seja muito feliz! Faça muitos amigos e seja mamãe, pois isso vale a pena na vida!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ainda tenho um mês...

Pois é... daqui há um mês volto ao trabalho. O coração já está apertando.
Dia 1º de junho começo a adaptação dela na escola. Começo também a me adaptar à nova rotina e também à separação. Cada dia tenho mais certeza de que vai doer.
Tenho ouvido de tudo. De "mãe má" até "acontece com todas". Muita gente ainda tem a imagem da mulher que tem que largar tudo pra ficar em casa cuidando dos filhos, dedicando-se integralmente à criação deles. Infelizmente não é uma opção para todas as mulheres. Muitas têm que trabalhar. Outras não conseguem se realizar apenas como donas-de-casa. Eu acho que sou um pouco das duas.
Fizemos as contas, eu e o Jef, e constatamos que o "orçamento participativo" não pode absorver esse rombo. Além disso, ficar integralmente em casa não combina muito comigo. Graças a Deus pelo meu trabalho! Hoje ainda o Jeh me disse que não gostaria que eu parasse de trabalhar, não só pelo dinheiro, mas por todo o tempo de estudo, todo investimento no profissional. Para ele seria um desperdício.
Infelizmente, minha empresa não aderiu à licença maternidade de seis meses. Assim como a maioria. Os benefícios que o governo ofereceu para as empresas não compensam a falta da funcionária e o custo que uma substituição temporária gera. Então, concluídos os meus 140 dias de licença, mais as férias de 30 dias, terei que voltar. Um benefício bem legal que minha empresa oferece é uma hora a mais para a amamentação, além da hora já prevista por lei e por um prazo maior. Pela lei tenho uma hora a mais até o bebê completar 6 meses. Já pela convenção coletiva da minha empresa são duas horas/dia por mais 6 meses após o término da licença, ou seja, terei um tempo extra com a Elisa até ela completar 10 meses! Assim, vou poder amamentá-la ao meio-dia e no final da tarde. Sem contar o mamazinho antes que eu vá para o trabalho.
É, nem tudo dura pra sempre. Na verdade, quase nada! hehehe Vamos mudando a cada dia, e com a maternidade essa "metamorfose" parece ser maior ainda e mais intensa.
Da mesma forma que na gestação, esse tempo em casa com ela não foi nada do que eu imaginava. Foi muuuuuuito melhor! Vou sentir falta disso com certeza. Mas no final de cada tarde vou compensar enchendo ela de beijos e amassos na saída da escola.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Pronta pro frio!

Quem mora aqui no Sul, ou já esteve por aqui, sabe que quando faz frio, é de "renguear cusco", como dizem por estas bandas. Nossa! E o tempo anda louco mesmo. Uma semana está quente e de repente já está frio de novo, e frio mesmo.
Semana passada chegou a fazer 16º dentro de casa! Na rua imaginem como estava. Isso não é temperatura pra este mês... eu esperava pelo tal "Veranico de Maio" que não veio e acho que não virá.
Ainda tenho uma porção de lindos vestidinhos e bodys que a Elisa nem vai usar, pois são de manga curta e até sem manga. Uma pena... acho que vou colocar nela, tirar uma foto, só pra ficarem na lembrança. Neste últimos dias o que realmente tenho usado são tip tops de soft, casaquinhos de lã, abrigos de moleton, e sempre com uma roupinha fina por baixo.
Tem dias que apenas coloco a roupa por cima do pijaminha, assim ela não sente tanto a mudança de temperatura quando sai da caminha dela, bem quentinha. Eu fazia isso quando pequena. hehehe Colocava o uniforme por cima do pijama pra não ter contato com a roupa fria. As vezes dormia com o uniforme, escondido da mãe, é claro! hehehe Certo que não quero que a Elisa faça isso, mas é provável que morando aqui em Porto Alegre ela tenha essa ideia sozinha!
Então, diante dessas temperaturas, só agasalhando bem a pitoca. "Entrouxando", como diz minha mãe. O difícil é saber o quanto de roupas colocar. A Elisa é muito calorenta, e no colo da gente sente mais calor ainda, daí acaba suando quando está com muita roupa. Ao mesmo tempo, se ponho pouca ela se gela fácil e quando a gente sai na rua isso é um veneno, uma porta aberta pra gripe. Coisa difícil vestir criança pequena com esse nosso clima.
Mas pra esse inverno ela tá bem abastecida de roupas quentinhas. Semana passada ganhou mais umas coisinhas da Paulita. E ela já tinha umas jaquetinhas bem peludinhas e um pala de Bagé que ela ganhou da Ana Cris, uma graça. Em breve teremos fotos dela exibindo esse figurino.
Pra dar uma ajuda no aquecimento da fofa, a tia Nadja deu um par de pantufas que são algo! (Clique na imagem para ampliar) 
 E que venha o inverno!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

+ fotos!

Fotos novas no E-book da Elisa 4º mês e no Mural do Amor. Continuem mandando fotos para o mural (acarolinems@gmail.com). Tá cada dia mais lindo!

Vai rolar a festa!!!

Começaram os preparativos para a festa de um aninho da Elisa.
Mesmo sabendo que a festa é para adultos, que a criança não curte, blá blá blá... eu acho tri importante que esse momento seja registrado na história dela. Claro, isso sem falar que eu adoro organizar uma festa! hehehe Não posso perder essa oportunidade.
As coisas estavam meio paradas pois eu estou ajudando na organização do casamento da minha madrinha. Mas não posso deixar tudo para a última hora.
Algumas coisas já defini: a data e o tema da festa. Como o aniversário dela cai num domingo, se o salão de festas tiver essa data disponível, então já está decidida: 30/01/11. E o tema ainda vou deixar um pouquinho de suspense... hehehe Pois preciso confirmar algumas coisas da decoração para ver se vai sair tudo conforme esperado.
As fotos também já estão decididas. Vou manter a tradição da família, hehehe, e chamar a Patrícia Paes pra registrar esse momento. Afinal, ela acompanha a Família Alegre desde o casamento, neh?!
Um passo complicado e demorado é a lista de convidados. Jesus! Isso realmente dá trabalho. No meu casamento já não foi nada simples fazê-la. Temos uma família grande e também um círculo de amigos considerável. Não é que eu esteja reclamando. De forma alguma. Mas além de ter um limite para o salão de festas, o limitador "grana" conta muito. Mas, se Deus quiser, vai dar tudo certo.
Quanto ao salão de festas, cheguei a cogitar a possibilidade de fazer numa casa de festas, que agora está super na moda. Pensei nem tanto pelo modismo, mas mais pela praticidade de apenas "chegar" na festa e encontrar tudo pronto, sem grandes organizações. Mas, novamente consultando as mais experientes, cheguei a conclusão de que a Elisa vai curtir mais esse tipo de festa quando estiver maior e aproveitar os brinquedos. Agora, que a lista inclui mais adultos do que crianças, essa opção apenas iria aumentar o orçamento. Então, de volta ao plano A. Alugar um salão de festas, encomendar doces e salgadinhos, preparar a decoração e locar alguns brinquedos para as crianças mais velhas, como uma cama elástica e uma piscina de bolinhas.
Para a decoração já tenho três amigas escaladas: Pati, Bruna e Ivy. Então, acho que nós quatro daremos conta do recado. Além de gostarmos da função. hehehe
Ainda tem as lembrancinhas que dependem de confirmar o tema da festa. Esse detalhe eu gosto quando é algo útil e inovador. Geralmente, o pessoal acaba colocando no lixo, assim como os convites, então, penso que tem que ser uma grana bem investida, em algo que realmente "fique de lembrança". Mês passado fui ao aniversário do Nicolas e a lembrancinha dele era uma escovinha de dentes. Achei bem criativo, além de politicamente correto. hehehe Contrariando às corriqueiras sacolas de guloseimas (fazendo apologia às cáries, hehehe) esse aí achei bem legal.Pois é, por mais que pareça que estou adiantada... o tempo voa. E começando a trabalhar vou ter menos tempo ainda para planejar tudo. O jeito é me adiantar tudo o que der.
A Paulita ainda me deu uma idéia que mudaria tudo. Fazer a festinha na Sede Campestre da minha empresa, pois tem piscina e combinaria bem com o clima costumeiramente quente do verão. O Jeh adorou essa idéia. Claro que isso muda tudo. Inclusive decoração. Fica diferente de tudo que já fui e pelos nossos cálculos por cima vai ficar mais barato também.
Se alguém tiver uma dica ou experiência, estou aceitando!

sábado, 15 de maio de 2010

Curiosidade...

Nesta semana, ouvindo as "conversinhas" da Elisa, fiquei pensando... Quando será que vou ouvir ela me chamar de mamãe pela primeira vez? Ainda corro o risco de ouví-la dizer primeiro papai. Todas nós corremos esse risco. hehehe
Agora ela começou a tentar se comunicar com sons. Até já tenho uns vídeos para editar e publicar aqui com umas conversas bem legais que tivemos com ela. Realmente divertido. Ela olha bem pra gente e começa com os gritinhos, parece tentar imitar o que a gente está falando. Uma graça as novidades que ela nos apresenta todos os dias.
Daí neste contexto de chamar a mamãe, recebi um e-mail de uma leitora do blog, minha dinda Marta, com uma curiosidade que tem muito a ver com esse momento da Elisa e também com o clima de mães do mês de Maio.
Então, enquanto aguardo a Elisa me chamar mamãe, compartilho aqui com vocês, como as mães são chamadas em várias partes do mundo. Afinal, mãe é mãe, aqui ou na China, neh?!

Alemão: Mutter
Espanhol: Madre
Francês: Mère
Inglês: Mother
Italiano: Madre
Japonês: Okaasan
Galego: Nai, Mai, Mamá
Grego: Màna
Norueguês: Mor
Russo: MorЬ
Chinês: 母親 ou Mǔqīn

PS.: Valeu Marta pela participação. Aproveito para abrir um espaço aqui... caso alguém tenha alguma coisa para compartilhar ou que gostaria de saber da Elisa no blog, só enviar um e-mail para acarolinems@gmail.com que estará publicado aqui.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Vínculo Mamãe Bebê

Durante meu preparo para a maternidade li milhares de artigos, alguns livros, assinei umas três newsletter que me falavam desde o desenvolvimento do bebê até sentimentos que eu poderia ter, tanto sobre a situação quanto sobre o bebê.
De tudo que eu li, uma coisa eu realmente achava estranha: o vínculo Mamãe Bebê. As leituras que fiz foram unânimes ao afirmar que meu sentimento pela Elisa cresceria ao longo do tempo. Gradativamente. Como em qualquer relacionamento humano. E havia ainda a possibilidade de, ao vê-la pela primeira vez, eu me decepcionar. Não ser nada do que eu esperava. Daí eles "receitavam" calma e perseverança. Um dia certamente eu conseguiria amar meu bebê.
Bah! Quando li isso fiquei realmente chocada. Eu achei que o amor, a afinidade, o vínculo com meu bebê seria imediato, assim que ouvisse o chorinho dela ao nascer.
Então, chegou o dia tão esperado. Claro que não contive as lágrimas ao ouvir o chorinho dela pela primeira vez. Nunca vou esquecer o momento que colocaram ela nos meus braços, ainda toda melecadinha, inchada, meio amassada, com um olhar entre desconfiado e curioso. Isso não há como descrever. Somente quando sentimos podemos saber como que é.
No quarto do hospital lembrei do que tinha lido, e pensei que eles estavam equivocados. Eu já amava minha pequena Elisa, ainda mais que ela nem tinha nascido feia, então isso já facilitava bastante as coisas. hehehe Como mãe, acabei me envolvendo muito mais do que qualquer um com ela, sempre com a certeza de que não tinha tido nenhum problema em aceitá-la, ou amá-la. Ela sempre foi mais do que eu podia esperar. Aliás, posso dizer que "nada do que eu esperava", já que eu havia me preparado para um "bebê-bomba"! hehehe
Hoje, três meses e meio depois, passadas várias noites acordada, dias como zumbi, "queijadinhas" no pescoço, fraldas sujas, resfriados, narizinho cheio de "tatu" pra limpar, sorrisos discretos, ronquinhos que não te deixam dormir, sons enrolados que parecem ter algum significado secreto, e tudo mais que vivo com ela todos os dias consigo entender todos esses especialistas em bebês. Eles falam do vínculo de amor que tenho com ela.
Dentro da barriga, nós duas estávamos ligadas pelo cordão umbilical. Quase nove meses de "vida a duas". Agora nós estamos ligadas por esse cordão, não mais físico, mas emocional, que se torna mais forte todos os dias.
Minha amiga Viviane, mãe da linda Luísa, me disse uma vez que era o amor mais maravilhoso do mundo, um sentimento tão forte que aumentava a cada dia. Ela tinha razão. E os especialistas também.
Só com esse amor todo mesmo pra ficar acordada até tarde, talvez nem dormir. Compreender, cuidar, limpar, alimentar, amamentar com dor e tudo. E esse amor é tão grande que a gente nem sabe como cabe no peito. É uma experiência inigualável amar um filho.
Ontem, ela custou a dormir, ficou fazendo birrinha comigo, mesmo já com os olhinhos se fechando, ela não queria se deixar vencer pelo sono. Enfim, dormiu. Ao invés de correr pra minha cama, lá fiquei eu "namorando" aquele serzinho tão precioso, só admirando o sono dela. Toda aninhadinha na coberta. Se eu pudesse teria dormido ali, bem juntinho dela. Vou sentir muita saudade desse tempo que ela cabe nos meus braços e fica esperando que eu esteja ali do lado dela até adormecer. Sei que vou...
Bem, acho que descobri o que os livros queriam dizer. E, assim como tudo na vida, sei que esse vínculo vai crescer e amadurecer. Tanto as necessidades dela quanto nossa comunicação vão mudar, novas fases virão, novos desafios. Mas uma coisa eu tenho certeza: esse vínculo vai ser para sempre.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Aí vem os dentes!

Pois é... achei que isso ía demorar, mas eles estão a caminho! hehehe
Há alguns dias a Elisa começou com uma babação que dá gosto! Chupa os dedinhos com tanta vontade que chega a estalar! hehehe Isso sem falar nas roupinhas que ficam com as golas molhadas... tive que estreiar os babeiros antes do que eu imaginava.
Essa novidade me pegou de surpresa! Falei com o pediatra a respeito e, como sempre, é tudo normal. Ele me comentou que os primeiros dentinhos costumam sair a partir do sexto mês de vida do bebê. Alguns precoces podem apresentar o primeiro aos três meses! Pobres peitos das mães! O preenchimento das gengivas vazias, hehehe, termina por volta dos três anos de idade. Demorado, neh?!
De tudo o que mais me preocupa mesmo é isso: amamentar um bebê com dentes! A cada dia que passa a Elisa fica mais atenta a tudo que está acontecendo ao redor dela, e quando está mamando não é diferente. Se alguém chama a atenção ou ela percebe um barulho estranho, prende o mamilo na gengiva e vira na direção do som. Bah! Isso dói muito! Fora as vezes que ela masca o peito só porque não tem nada melhor pra fazer! Agora imaginem essa situação com dentes! Ou melhor, nem imaginem! É tortura na certa.
Graças a Deus o pediatra me tranquilizou que ainda tenho mais uns meses, provavelmente, sem passar por essa "experiência"! De qualquer forma, eles virão e eu tenho que estar preparada.
Conversei com uma amiga mais experiente a respeito, e ela contou que o bebê dela também tentou dar umas mordidinhas. Quando isso aconteceu ela imediatamente ralhou com ele e nunca mais se repetiu. Vamos ver como a Dna Elisa vai se comportar nessa situação.
Apesar de não ter dentes, muitas vezes enquanto mama ela sente irritação na gengiva e me morde tri forte! Bah! Chego a ver estrelas. Ontem à noite, enquanto dava o mamá antes de dormir, a querida deu uma baita dentada. Jesus! Na mesma hora, ralhei com ela e dei uma palmadinha na bunda (só de alerta, não se preocupem! hehehe). Pra vocês verem que com apenas três de vida eles já sabem muito bem o que estão fazendo, ela olhou bem pra mim, deu um sorrisão, e apesar de louca pra rir, fiquei firme. Falei com ela duro que não queria que ela me machucasse. Ela começou a fazer gracinha, rir, conversar, bem sapeca! Segurei a risada lá dentro, e mantive falando duro com ela, que em seguida começou a coçar o rosto e olhar pra outro lado. Disfarçando discaradamente. Agora é assim: mordeu, levou! Enquanto eu me segurava pra não rir, o Jeh, que assistia tudo de camarote, se fartava rindo da situação e vendo que vai ser difícil manter a linha dura com ela se engraçando pra gente. E cada dia mais esperta!
Domingo a tia Cris deu um mordedor macio pra ela se divertir, graças a Deus. Como foi difícil de achar. Os que tinha encontrado no supermercado eram muito duros. Até nas lojas de artigos infantis só achei mordedores duros. Principalmente de marcas famosinhas como Chicco e Fischer Price. Todos muito duros pra ela morder. Pelo menos eu acho. Agora esse tá sendo ótimo, pois várias vezes enquanto estava mordendo as mãozinhas, ela se esquecia e dava uma gengivada mais forte, daí chorava de fazer beicinho. Para não deixá-la tão desesperada, também dou uma ajuda. Lavo bem meu dedo e massageio a gengiva dela. Ela chega a suspirar de alívio. Realmente, não é fácil ser bebê.

Curiosidade: um em cada 2000 bebês já nasce com um dente! Leia mais em: http://brasil.babycenter.com/baby/desenvolvimento/dentes/
 

terça-feira, 11 de maio de 2010

Meu primeiro dia das mães

Ontem, recebi um e-mail de uma amiga, também mamãe a pouco tempo, falando do nosso dia e dizendo que agora a gente valorizava mais não só esta data como nossas mães também. Pois é. É bem por aí.
Domingo foi um dia cheio. A Elisa e o Jeh me acordaram com música e presente. Lá estavam os dois "Como é grande o meu amor por você... e não há nada pra comparar, para poder lhe explicar... Coisa mais amada. A Elisa, que já tá bem espertinha, parecia estar entendendo. Ela acordou e, diferentemente de todas as manhãs, não ficou desesperada pelo mamá. Depois da cantoria, ainda tiramos fotos (que ainda estou pensando se vou colocar aqui... de cara inchada ninguém merece! hehehe), abri o presente e depois de brincarmos com ela um pouquinho rolou o mamá.
Como estava "chovendo rios" em Porto Alegre, o plano do Jeh de fazermos um pique-nique no Jardim Botânico acabou se transformando num café da manhã colonial. Porque sentar na grama molhada não dá, neh?! Aproveitamos para experimentar a cadeirinha nova da Elisa. Ela ganhou da dinda Dani uma cadeirinha que se encaixa na mesa, e como já está ficando mais sentadinha, achamos que seria legal ela "tomar café com a gente". hehehe Mesmo ainda meio mole ela ficou bastante tempo na cadeira e, quando achei que ela podia estar cansada, quem disse que ela queria sair?! Se endureceu toda, as pernocas bem esticadas, pra gente não conseguir tirar ela de lá. Três meses de vida e muita personalidade, hein?!
Curtimos meu momento "mãe do dia" e fomos visitar as vovós. Fizemos umas canecas personalizadas bem lindinhas pra dar de presente. Elas se emocionaram. Agora podem tomar café da manhã com a Elisa todos os dias. (Clique nas imagens para ampliar.)
Com essa cara fofa no café da manhã... é tudo, neh?! (mãe coruja é assim mesmo! hehehe)
Eu ainda ganhei um monte de presentes! Que eu nem esperava! Além dos presentes da Elisa e do Jeh - uma edição completa com todas as Crônicas de Nárnia (que eu sou fã) e um óculos de sol novo, ganhei um dvd da cumadre Dani, flores da cumadre Paula (tô bem de cumadres, hein?!), brincos lindos da mãe que serão bem úteis agora que a Elisa está começando a puxar as coisas, pois eles são pequenininhos, um batom bem legal da minha sogra, e um kit de sobrevivência para uma mãe de primeira viagem da minha irmã! hehehe Esse último merece fotos e descrição. hehehe O kit é uma caixinha com:
- uma caneca Mãe do Ano
- um Bebê - Manual do Proprietário (abaixo algumas das "dicas" do manual)
- a roda da responsabilidade - uma roda alternando "mãe" e "pai" com um ponteiro no centro, para na hora do choro a gente tirar a sorte de quem vai atender (hehehe), e
- um tapa olho para garantir o sossego, com a seguinte mensagem na frente Não me acorde!! É a sua vez. Esse último vou (tentar) usar com o Jeh! hahahaha
Adorei meu primeiro dia das Mães! Não só pelos presentes, mas nunca imaginei que esse clima era tão legal. Claro que me emocionei e chorei, neh?! Daí tive certeza: entrei para o clube.




Bem, como havia combinado, além do vídeo, que continua on-line [Algumas palavras...], já está no blog o Mural do Amor, com todas as fotos que eu recebi e umas que chegaram depois que o vídeo já estava no ar. O mural vai ficar no blog até o final do mês, portanto quem quiser ver sua foto com a mamãe ou com os filhotes lá é só me enviar uma foto para acarolinems@gmail.com. Vamos curtir esse mês até o finalzinho!

domingo, 9 de maio de 2010

Finalmente, o Grande Dia

Confirmando a máxima de que uma imagem vale mais do que mil palavras, preparei um vídeo com fotos de mamães e filhos reais, cada um com uma história especial de desafios e conquistas que os tornam únicos.
Em cada olhar, em cada imagem, um pouquinho do sentimento que agora eu compartilho e posso afirmar ser a experiência mais maravilhosa que eu podia ter: a vida!
Feliz Dia das Mães!
 

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Tá quase na hora!

Estou em contagem regressiva para o meu dia! Afinal, não é todo dia que a gente tem o primeiro Dia das Mães! Que emoção! Finalmente, o meu está às portas!
Nunca imaginei que eu iria amar tanto esse momento. Como toda a mulher, pelo menos a maioria, sempre sonhei em casar e ter filhos, mas confesso que minhas maiores expectativas estavam no casamento, do Grande Dia às peripécias da vida a dois.
Exatamente há um ano atrás, eu e o Jef planejávamos esse momento. Meus planos mudaram da noite pro dia. Meses antes eu me preparava para uma carreira profissional onde não havia espaço algum para fraldas ou mamadeiras. Pelo menos pelos cinco anos seguintes. Mas, ainda bem que os nossos planos não são os que Deus tem pra gente, neh?!
Tudo que eu havia projetado para mim até que estava indo super bem. Formada, estudando inglês, com boa experiência profissional e atrás de um programa de trainee. Daí veio Deus e "puxou meu tapete" hehehe Quanto Ele põe a gente na parede, não há como não ceder.
Mudança de planos. Lá estava eu lendo tudo sobre como engravidar! E não só lendo, como me empenhando para isso. Afinal, agora que tinha tomado essa decisão comecei a querer cada dia mais e mais que acontecesse na minha vida. E após dois meses de tentativas, aconteceu.
Nossa! Nunca vamos esquecer o 12 de junho, quando pegamos o exame de sangue que nos contava que esse sonho acabara de começar. E que sonho!
Agora que conto os dias para domingo, fico lembrando e lembrando... como foi legal pegar o exame, contar para os parentes e amigos e ver todo mundo vibrando com a novidade. Depois ver a barriga crescer e saber que lá dentro tinha alguém que ía mudar nossa vida pra sempre. Escutar o coração a cada ecografia e, além de ver o bebê se mexer durante o exame, mais emocionante ainda foi sentir isso! Deus foi bem legal quando escolheu a gente pra essa tarefa. Nasceu a Elisa! Daí começaram novas emoções e descobertas que têm tornado meus dias inesquecíveis.
Por mais trabalho e canseira que essa nova vida possa ter me trazido, a Elisa compensa tudo com sobra. Ver o primeiro sorriso. Perceber que ela já reconhece a minha voz. Assistir ela dormindo no berço, toda aninhadinha. Sentir o cheirinho gostoso que ela tem. Ouvir os gritinhos dela enquanto assiste TV. Nossa, poderia ficar postanto quilômetros de coisas que ela faz e me deixam super feliz e emocionada.
Pois é. Faltam três dias para o meu primeiro Dia das Mães e posso afirmar com toda a certeza que mudar meus planos foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Só assim hoje eu estou com a minha mimosinha nos braços, pra acordar domingo e me olhar no espelho: sou mãe!

terça-feira, 4 de maio de 2010

E-book novo!

Finalmente, iniciei o e-book do 4º mês. Porém, estou com um pequeno probleminha: nossa câmera "bateu as botas"! hehehe Até que a coitada aguentou no tranco por cinco anos, mas com as últimas demandas, diárias, ela deu adeus!
Agora estamos apenas com as fotos do celular. E não consegui baixar as fotos do telefone do Jef, que estão ótimas! Tem que ver a Elisa de fones de ouvido, curtindo um som! hehehe Em breve, aguardem...
Com certeza o probleminha da câmera será resolvido ainda nesta semana, pois não podemos perder nenhum clique da moça. E tenho logo que começar a filmar as conversinhas dela que estão ficando ótimas, para compartilhar com vocês aqui no blog.
Bem, as fotos do terceiro mês continuam no link http://picasaweb.google.com.br/acarolinems/Elisa3Mes?feat=directlink. Visitem e comentem à vontade.

Elisa - 3º mês

Promoção para as mamães de plantão

Atenção leitores e leitoras de plantão!
Aí vai uma promoção bem bacana que está rolando no blog Mamães na Itália, da blogueira Dani, uma das seguidoras do blog da Elisa.
É bem fácil de participar, só comentar o post abaixo respondendo o que é ser mãe.
O prêmio é essa camiseta bem legal:
Portanto, inspirem-se e participem!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Reaprendendo a brincar

A maternidade pode tranquilamente ser comparada a uma escola. Cheia de novas lições a cada dia. A princípio eu pensava que as aulas iriam abordar assuntos como "Aprendendo a amamentar", ou "Trocando fraldas de cocô sem fazer lambança", ou ainda, "Refluxo ou Golfada? Como diferenciar", entre outras temáticas relevantes. Pois bem, eu estava redondamente enganada.
Desculpem a auto avaliação positiva, mas já troco fraldas com certa destreza, quase sempre acerto a que se refere o choro do momento, tiro de letra o banho de imersão, e estou conseguindo a alimentá-la sem maiores problemas. Porém, numa matéria eu estou "patinando": como brincar com minha filha.
Sabia que isso seria um desafio pra mim. Adoro crianças, mas nunca levei muito jeito pra criar coisas atrativas. Sempre admirei essa qualidade no Jef. Ele tem um carisma com criança que só vi parecido no dindo Cesar. Uma vez ele conquistou a confiança de uma menininha tímida inventando uma super aventura de caminhar na parede. Olhando de fora os dois apenas se arrastavam na parede suja e coxixavam um com o outro. Mas na cabeça da Laurinha, o tio Jef acabava de inventar uma brincadeira extraordinária, e eles estavam vivendo uma aventura incrível. Eu só consegui me aproximar dela, tempos depois e lembro que um dia ela até ficou um tempão comigo na cozinha, fazendo bolo de chocolate e lambuso ao mesmo tempo. hehehe Daí em diante, vi que isso seria um desafio para mim. Minha interação com as crianças resumia-se a alimentar e limpar o indivíduo. Nada mais.
Bem, até então como mãe estava indo tudo muito bem enquanto minha bebê exigia apenas alimentação e higiene. Agora a coisa começou a encrespar. hehehe Ela não quer mais ficar horas a fio deitada no tapetinho "mágico" da Fischer. Ela quer interação, atenção. E, como tem dormido a noite toda, passa mais horas do dia acordada, logo, mais horas do dia esperando que eu faça alguma coisa divertida para ela passar o tempo. Jesus! Ser mãe não é mole.
Então, cá estou eu tendo que colocar minha cabeça pra pensar. Numa tarde dessas até teatrinho eu fiz. Resgatei minha coleção de brinquedinhos do Mc e inventei umas histórias pra ela. Consegui algumas risadinhas, o que me deixou bem satisfeita com meu desempenho, afinal considero essas reações como um tipo de "avaliação" dela. hehehe Mas não durou muito. Com o teatro eu consegui uns 10 minutos da atenção dela. E, pasmem: isso é normal em bebês. Eles se cansam muito fácil da brincadeira, daí o jeito é partir pra outra. Que sinuca! Eu mal consigo ter a idéia de fazer um teatrinho e ela já quer outra coisa. Pois ela tá bem assim. Exigente. hehehe
Agora, durante as horas que ela fica acordada durante o dia, depois de dar mamá e trocar a fralda eu vou revezando ela entre: assistir TV, tapetinho "mágico", mamãe teatral, mamãe cantora, hehehe às vezes, consigo que ela fique no carrinho, sentada, enquanto faço alguma coisa. Mas para dar certo ela precisa estar me vendo e eu conversando com ela. O tempo todo.
Sinto que a cada dia ela vai exigindo mais ainda de mim. Mais do meu tempo, mais atenção pra ela. Provavelmente, quando está brincando no tapetinho ou deitada no berço vendo o móbile girar (que ela adora), ela acaba se sentindo sozinha. E, vamos combinar, ninguém gosta de ficar o tempo todo sozinho, neh?!
Está sendo delicioso ver ela crescer, ficar mais curiosa e esperta com as coisas, ao mesmo tempo que isso faz com que eu comece a me virar nos 30 pra que ela se sinta bem e feliz. Tenho certeza que daqui pra frente as necessidades dela de interação só irão aumentar e eu tenho que estar preparada. Talvez vá ficando mais fácil também, considerando que ela vai dizer do que gosta ou o que está a fim de fazer. Ah, e vai falar também. Isso de falar com ela e receber apenas um sorriso silencioso ou uma careta é bem difícil de assimilar. É estranho ficar falando com ela sem a resposta audível. Parece que estou falando com as paredes. hehehe Papo de maluco. Mas até a pedagoga da escolinha dela me falou a respeito. Disse que é legal ficarmos relatando pra eles o que estamos fazendo, pois além de mantermos uma "comunicação", isso os estimula no desenvolvimento da fala.
Entre as minhas novas tarefas diárias, como mãe, preciso reaprender a brincar.

sábado, 1 de maio de 2010

Ser mãe dá trabalho

1º de Maio, Dia do Trabalho. Ótima data para nos lembrarmos de nossas mães! (Nada sugestivo esse meu comentário, hein?! hehehe)
Agora que entrei para o time, acho que deveríamos ser lembradas neste feriado. Afinal, ter filho "dá trabalho". Isso sem contar nas mães que ainda acumulam a função de donas-de-casa.
Chego até a divagar que talvez haja alguma relação entre o mês das mães ser maio também...
Pois bem, esse post eu vou dedicar à minha mãezinha, que teve muito trabalho para cuidar de mim e das minhas irmãs. Tarefa nada fácil de educar, alimentar, amar, enfim, todas as atribuição que esta carreira exige para se obter sucesso.
Enquanto escrevo vou lembrando das coisas boas que minha mãe deixou na minha história. Sempre que eu ou minhas irmãs ficávamos doentes, ela fazia um cardápio especial: bife, purê de batatas, arroz e guaraná. Servidos na cama. Quando a gente se comportava ela fazia ala minuta pra gente, mesmo que esse agrado resultasse em mais coisas pra ela limpar na cozinha, sem falar no cheirão de fritura que infestava a casa toda. À noite, quando a gente tinha pesadelo, ela sempre vinha até a nossa cama, fazia uma oração pra passar o medo, e ficava com a gente até pegarmos no sono de novo. Fizesse frio ou calor, lá estava ela, de prontidão pra nos fazer sentir seguras. Nas festinhas do colégio, ah, como era bom vê-la sentada na platéia, emocionada com nossos teatros e jográis. Por mais simples que fosse o cartão que a gente fizesse pra ela, até mesmo em folhas de rascunho, ela sempre nos agradecia com olhar apaixonado, como se aquele fosse o mais lindo do mundo. E sei que ela guarda nossos rabiscos até hoje.
Bah, hoje, até das coisas não são tão boas eu lembro com amor e algumas quero repetir na educação da Elisa. Sempre que a gente aprontava (e olha que nós fazíamos miséria! hehehe), a mãe nos repreendia três vezes, na terceira o bicho pegava. Quando a mãe nos olhava com aquele olhar penetrante, de aspecto ameaçador, e podíamos ouvir os pensamentos dela que diziam: Em casa a gente se entende. Daí sim sabíamos que a coisa ía feder pro nosso lado. Em cima da geladeira ela guardava as varinhas de marmelo, fininhas e muito flexíveis, e quando devidamente aplicadas às nossas "partes carnudas" produziam uma dorzinha que ninguém merece. Pois bem. Depois de nos notificar com os olhas, ao chegarmos em casa ela já ía logo nos mandando pro quarto, enquanto ía até a cozinha pegar o ferramental de tortura. No quarto, sentadas na cama, ela "rezava o terço" pra gente. Aquela moral era muito pior e mais dolorosa do que as duas varadinhas que ela nos dava, as palavras de repreensão, cheias de amor e zelo, essas sim doíam lá no fundo e nos faziam refletir sobre nossas façanhas. Agradeço muito à minha mãe pelas conversas e pelas varadinhas que ela me deu. A Bíblia diz em Provérbios 13:24 “Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga." Embora muito recriminadas hoje em dia, eu considero sábias essas palavras. Claro, não pensem que ela nos espancava e nem que vou fazer isso com minha pequena, mas minha mãe sabia nos corrigir com amor. E vamos combinar que a maioria das crianças precisa mesmo de umas boas palmadas pra obedecer. Espero que com a Elisa o castigo ou a perda de previlégios seja suficiente. Mas se a coisa apertar, a varinha vai cantar!
Mas por trás de todas essas histórias e da dedicação se esconde uma difícil escolha que minha mãe fez. Largou tudo, faculdade, trabalho, carreira profissional, para seguir a carreira de mãe, e dedicar seu tempo à nossa criação. Infelizmente não posso tomar esse rumo, e nem sei se teria coragem de largar tudo pra me dedicar exclusivamente à Elisa e assumir a profissão do lar. Corajosa, Dna Abegair. Não pensou em mais nada e cedeu ao sentimento materno. Cuidou de nós.
Agradeço muito a Deus pela minha mãe. Com todas as duas virtudes e defeitos, hoje posso olhar pra ela e tenho um ótimo exemplo a seguir de como devo educar minha filha. Oro a Deus que me ajude com a Elisa, para criá-la com todo o amor e cuidado que minha mãe teve comigo e minhas irmãs. No Salmo 127:3 lemos: "Herança do Senhor, são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão." Cuidar de uma herança sem colocar tudo a perder não é uma tarefa nada simples. Ao mesmo tempo que carrega consigo a responsabilidade de zelar pelo presente que Deus nos envia.
Agora, mais do que nunca tenho certeza que a profissão de mãe merece ser lembrada no dia de hoje.
Feliz Dia do Trabalho e um ótimo mês das mães a todos!

Cristine - minha irmã do meio, Eu, minha mãe e a Carlinha, a caçula